A VIDA EM PROSA E VERSO
Ah! Como falar da vida!
Poderia descrevê-la aqui, como trágica e cômica.
Um dia amo viver;
N’outro odeio! Quero desaparecer.
Sem demora alguma, volto a amar com todas as minhas forças.
Dentro de mim, grito: como a vida é bela!
Ah! Mas viver é tão complicado!
Às vezes fico a admirar apenas vendo passar;
Ela corre como um rio embalado no seu leito que,
Não se incomoda com as quedas d’água, apenas corre.
A vida é assim, às vezes calma às vezes turbulenta,
Com muitas “quedas d’água”, é certo, porém viva.
Ah! Mas a vida não é para ser entendida, sim para ser vivida!
Vivas se tu amas!
Vivas se tu odeias!
Apenas viva!
Há quem diga,
Que a vida não precisa de grandes amores para ser vivida,
Dizem que os amores são egoístas;
Há ainda quem diga,
Que nem mesmo dos amigos a vida precisa;
O amigo exige atenção, paciência, respeito...
Toma seu tempo de dedicação à vida!
Ah! Mas a vida é o início, é o centro, é o fim!
Por isso apenas lhe atribua a simpatia, o companheirismo.
A simpatia para seu lado cômico.
Companheirismo para seu lado trágico.
Verás que a vida passa;
Verás que os amores que a vida traz;
São os amores que a vida leva;
Que os amigos vão da mesma forma que vieram.
Mas a vida é simpática com o companheirismo;
Este fica, este é sereno como a vida!
Quando bem vivida!
Renilda Viana
Enviado por Renilda Viana em 15/04/2010
Alterado em 17/04/2010