Bom, agora foi definitivamente aprovada a Lei que proíbe policiais do direito a manifestar-se por melhores salários e melhores condições de trabalho, sob alegação de que são serviços  essenciais para a segurança e a ordem do país. Pergunta que não quer calar:
Se os canalhas reconhecem que são serviços essenciais, não deveriam valorizar e pagar o justo?
Não deveriam oferecer condições de trabalho, com equipamentos, coletes, viaturas, quadro de funcionários completo, convênio médico de qualidade, proteção aos seus familiares, e tantas outras necessidades para o exercício dessa função tão arriscada?
Não vai demorar e irão  proibir o direito de greve de qualquer trabalhador. Irão proibir o direito de abrir a boca, o direito de ir e vir, o direito de ser culto. Ficaremos atentas para não sermos trancadas numa sala de aula, consumida pelo fogo, como fizeram em 1909, durante manifestação de mulheres trabalhadoras, em Nova York.
Mas não, culpabilizar o seu efetivo pela desordem e violência causada por uma greve justa e necessária é mais fácil! Trabalhador não cruza os braços se seu trabalho for reconhecido financeiramente e dignamente .
Esse bando de Canalhas, cheios de regalias, salários exorbitantes, auxílio pra tudo, é que deveria responder pela violência e mortes causadas durante um movimento de greve. Eles são os verdadeiros responsáveis pelas mortes, no Espírito Santo.
Se tivéssemos políticos sérios e comprometidos com a segurança do seu povo, no pacote da proibição ao direito de greve,  viria junto uma nova política salarial e de reconhecimento, para que não fosse mais necessário paralisar seu trabalho.